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sábado, 22 de junho de 2013

TRAIÇÃO



Há algum tempo atrás após um cochilo de domingo, acordei e me deparei com um assunto polêmico e ridículo sendo discutido no programa Domingão do Faustão: A traição em um relacionamento deve ser perdoada?
O que me deixou perplexo foi o fato de em uma sociedade onde está clara a desvalorização moral em todas as suas camadas e pelos motivos mais torpes; um apresentador de televisão tratar de forma tão promiscua este assunto que também tem a ver com o alicerce familiar. Afinal de contas, mesmo em um relacionamento não tão sério, como; por exemplo; um namoro; existe; teoricamente, a preocupação em se constituir algo mais sério, firme.
Mas em depoimentos dados por algumas pessoas que estavam na platéia e algumas delas casadas, ficou claro que o perdão para uma traição não só é considerada normal como também comum.
A desculpa é de que quando se ama uma pessoa, o perdão deve ser concedido, à partir de que a parte traidora peça perdão e confesse o seu “AMOR” pela pessoa traída.
E o amor próprio onde é que fica? Quantas vezes, então, o perdão será concedido? Como saber se a parte traidora está com a traída por amor, comodidade ou confiança pura de que terá sempre um alguém complacente para esquecer suas atitudes levianas?
O pior disto tudo é que no final do quadro em que participavam uma atriz da novela Salve Jorge, da qual não tenho o menor interesse de lembrar o nome, e uma psicóloga, ficou explicito que o principal meio de comunicação utilizado por nossa sociedade aprova, e chega ao ponto de quase incentivar a traição dentro dos relacionamentos, quer seja em programas de televisão, quer seja nas novelas; que não só este valor moral, mas ainda, outros mais sérios como prostituição e outros que para não causar polêmica inversa prefiro não manifestar neste breve relato.

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