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domingo, 11 de setembro de 2016

FALTA DE ACESSIBILIDADE E DESCASO NA BGS - (BRASIL GAME SHOW)


Amigos, na última 2ª feira, meu filho, Murilo Colangelo, me pediu para q eu o levasse à BGS, um evento de games, frequentado por mais de 68.000 pessoas, evento esse, que Murilo não pode ir nos 2 últimos anos em razão da sua saúde, o deixei faltar nos 2 cursos e fomos para a Expo SP, local do evento, estacionamos na vaga para deficiente, pois como sabem, Murilo teve como sequela do tratamento da Leucemia, necrose asséptica na cabeça dos femurs e outros locais das pernas, obrigando o a usar muletas canadenses, para não sobrecarregar suas pernas evitando afundamento, e piora do quadro; atravessamos uma longa passarela que dava acesso a um elevador, onde perguntei pelos coordenadores do evento, nos dirigimos a eles para solicitarmos uma cadeira de rodas, uma vez q Murilo teria que caminhar mais 300 mts até a entrada do evento, qual minha surpresa, quando disseram que não tinham cadeiras para pessoas com dificuldades de locomoção, e quem as tivesse trouxesse de casa, e que tinham 2 cadeiras para uso dos bombeiros, solicitei que emprestasse até a entrada do evento, também foi negado, fui até a coordenação geral, e a encarregada fechou a porta na minha cara, fui atendida por uma funcionária que me informou que era um evento privado, e que não tinham a obrigação de disponibilizar cadeiras de rodas, após tanto descaso, constrangimento e frustração do Murilo, por não poder acessar o evento, porque só entre o acesso e retorno seria quase 1 km, me senti na obrigação de fazer um B.O, momento esse, que então apareceu um dos diretores; arrogante; dizendo que faz os maiores eventos do Brasil, e novamente o discurso da não obrigatoriedade de disponibilizar as cadeiras de rodas.

Pergunto, será que um evento para 68.000 pessoas, cuja meia entrada custa R$ 85.00 e mais tantos outros milhões arrecadados entre expositores e vendas de jogos e equipamentos, não deveria disponibilizar algumas cadeiras, como fazem os shoppings, supermercados etc? Será que o que importa é só a tecnologia e esqueceram o ser humano que a opera?
Que nos próximos eventos, tenham fileiras de cadeiras e que o deficiente tenha mais acessibilidade em todos os locais, que sejam respeitados, que não sejam segregados por falta de acessos!! Quem puder compartilhe, porque estou abraçando essa causa, abracem comigo!
Por: Marcia Araújo 

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