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sábado, 13 de fevereiro de 2016

BORNÉU - UMA ILHA..., UM MUNDO!!!!!

EVOLUÇÃO EM BORNÉU
A ilha de Bornéu separou-se do continente asiático há mais de 100 milhões de anos. Seu isolamento geográfico a transformou em mais um "caldeirão da evolução".
GRANDES PLANADORES
Bornéu possui árvores altas e muito espaçadas. Alguns animais desenvolveram abas capaz de fazê-los planar até por 140 metros de distância como o colugo. 
Há cerca de 30 espécies de planadores na ilha.
 
ANIMAIS EM MINIATURA
Em Bornéu surgiram versão em miniatura de animais como rinocerontes, elefantes e até mesmo um pequeno urso (considerado uma subespécie do urso malaio) com apenas 60 quilos. 
Seu pouco peso o tornou adaptável a subir em árvores finas à busca de alimento.Ele vive tanto tempo nas árvores que por vezes é chamado de "urso-macaco" 
Este urso também desenvolveu pelos curtos como adaptação ao clima tropical
o "nanismo insular" é, como sabemos, uma estratégia evolutiva pela qual, animais que apresentam redução de tamanho, são selecionados por poderem sobreviver com uma quantidade menor de alimento.
UM MACACO DIFERENTE
O macaco narigudo tem o nariz maior do que qualquer outro primata(pode atingir 18 cm). Ele pode sinalizar status hierárquico e também despertar atração nas fêmeas. 
O macaco narigudo é capaz de executar saltos a grandes distâncias entre as árvores.
Os narigudos também realizam saltos mortais para dentro dos rios. Eles conseguem nadar com rapidez até outra margem pois possuem pés palmados. Na travessia do rio, os narigudos são comandados pela vocalização do macho dominante emitindo sons de alta frequência que não podem ser ouvidos pelo crocodilos. 
Assim o chefe pode avisar quando não há crocodilos por perto.. (quando for possível vê-los).
ADAPTAÇÃO A SOLOS POBRES
Devido a grande quantidade de chuvas e nenhuma atividade vulcânica, Bornéu tem um solo pobre em nutrientes. EM resposta adaptativa , algumas plantas tornaram-se carnívoras. 
Destaque para a maior planta carnívora do mundo: a‘Nepenthes rajah’ . na verdade, esta planta desenvolveu uma relação simbiótica com musaranho arborícola. Este pequeno mamífero quando lambe o néctar da "Nephentes" defeca e urina nela. A planta então absorve os nutrientes dos resíduos do musaranho.
Uma outra relação cooperativa se estabeleceu entre a vespa-do-figo e a figueira. A flor do figo fica dentro do fruto. Mas, esta vespa de Bornéu consegue se encaixar numa pequena cavidade do figo, forçar passagem, perder a asas e penetrar na fruta. 
A vespa do figo se reproduz dentro do fruto e também poliniza a figueira. Esta relação é essencial, porque permite uma grande e rotineira produção de figos o que beneficia muitos animais que dele se alimentam.
A SOLIDÃO É FERA
A escassez de alimentos é tanta em Bornéu, que o orangotango prefere passar grande parte de sua vida sem parceira para evitar disputa por alimento. No entanto a fêmea quando tem filhotes passam até 7 anos cuidando do mesmo. O motivo é a permanente ameaça da "pantera nebulosa", um felino adaptado à caçada nas árvores e que pode matar filhotes do grande primata.
E A HISTÓRIA SE REPETE
Bem, é do conhecimento de todos que quando ilhas se separam de seus continentes, ficando isoladas por grande tempo geológico, a tendência é as mesmas desenvolverem fauna e flora específicas se transformando em laboratórios naturais nos quais a evolução pode ser sempre observada. Em Bornéu, a história também se repetiu.
(Baseado em notas taquigráficas do documentário "Planeta Mutante" exibido pelo canal "Animal Planet").
                                   
                                                                     (Colaboração: Jorio Eduardo Maia - Facebook)


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