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sábado, 22 de novembro de 2014

AS 10 DROGAS COM MAIOR PODER VICIANTE DO MUNDO.

Existem estimados 230 milhões, ou cerca de 1 pessoa em grupo de 20 no planeta que usa drogas ilícitas em algum grau. Nesta seleção são destacadas as 10 drogas mais viciantes do mundo.
Apesar dos melhores esforços da maioria dos países para limitar a proliferação de entorpecentes e abuso de substâncias no interior de suas fronteiras, não obstante o debate de muitas nações sobre o que exatamente constitui um narcótico ilegal em 2014, o abuso de droga é um problema prevalente na sociedade.
Para agravar a questão há o fato de que algumas drogas legais também são rotineiramente usadas de modo abusivo, levando a outro vício, tratamento, e recuperação, ou dependência, desespero e em algumas vezes até a morte.
Enquanto há muito mais do que 10 drogas de caracterização altamente viciantes e que rotineiramente levam ao abuso e complicações para o usuário, as 10 drogas nesta seleção são com base em estudo de cientistas holandeses que inventaram uma escala de 0 a 3 para determinar o potencial viciante da droga.

10ª Posição: GHB

O ácido gama-hidroxibutírico, mais conhecido como GHB, é um depressor do sistema nervoso central. Mais comumente conhecida como a droga de estupro e também usada entre muitos freqüentadores de clube, em particular da variedade noite inteira, como CNS, a droga pode causar sentimentos de paz e euforia, e auxilia a aliviar a ansiedade.
Se muito é tomado, ou se usado em combinação com álcool, pode causar desmaio ao usuário. Segundo o estudo holandês, a classificação de dependência do GHB é 1.71.
O gama-hidroxibutirato (GHB) surgiu no início da década de 90'século XX como uma droga de abuso. Foi sintetizada como análogo do ácido gama-aminobutírico GABA, como o objetivo de se conseguir uma substância similar, capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica. Foi investigado como agente anestésico, porém devido aos seus efeitos colaterais
(contrações musculares involuntárias e delírio) foi abandonado. Posteriormente foi usado como estimulador do crescimento muscular, efeito que não foi comprovado cientificamente. Por causar diminuição do nível de consciência, depressão respiratória e convulsões, foi banido pelo FDA americano (United States Food and Drug Administration). Como medicamento, que em raros casos ainda são utilizados para o tratamento de distúrbio do sono e epilepsia. No Brasil, tem seu uso controlado, sendo a importação do medicamento regumentada pelos controles da ANVISA. Como droga é produzido ilícitamente e permanece sendo frequentemente usado, quer individualmente "Droga" ou por terceiros como "Droga do Estupro" e "Boa Noite Cinderela". Casos de morte tem sido descritos tanto no uso individual como droga e também no uso para a prática de crimes de estupro e furtos.

9º Posição: BENZODIAZEPINAS

As benzodiazepinas são psicofármacos com efeitos depressores. São produzidas por síntese química e podem assumir a forma de comprimidos, cápsulas ou, menos frequentemente, a de ampolas ou supositórios. Costumam ser conhecidas pelos nomes dos seus fabricantes, como por exemplo valium, rohipnol, buprex, mandrax, artane, etc. A via de administração mais habitual é a oral, sendo que a intravenosa é também comum.
São utilizadas com fins terapêuticos no tratamento da ansiedade e insónias.
Facilitam a acção do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus receptores. O GABA é um neurotransmissor inibidor em quase todos os núcleos do Sistema Nervoso Central. Tem efeitos a nível ansiolítico, relaxante, anti-convulsivo ou hipnótico. Abranda as mensagens de e para o cérebro, incluindo as respostas físicas, mentais e emocionais, apresentando ; no entanto; um período muito curto de efeito no usuário.
Com uma classificação de dependência de 1.89, o problema é que esta droga apresenta uma duração curta, e é também droga que o paciente desenvolve tolerância, algumas vezes em poucas semanas não se tem o mesmo efeito.
Uma vez que a tolerância é desenvolvida, a droga não consegue evitar a doença, ao qual a pessoa recebe tratamento, com certo grau de agravamento, deixando pouca escolha ao paciente, e sim aumentar a dosagem. E pode levar anos, um processo lento para se livrar das benzodiazepinas.

8ª Posição: ANFETAMINAS

Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que têm a estrutura química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca o aumento das capacidades físicas e psíquicas. Esta droga é muito utilizada por profissionais que necessitam atravessar longos períodos sem dormir ou que dependem, para execução de suas atividades, de um alto nível de atenção.
Então, quando anfetaminas são tomadas, pode tratar depressão, tornar o indivíduo mais consciente e empolgado, e quando é retirada, pode ocorrer depressão grave e fadiga, com vício resultante. A classificação de dependência das anfetaminas é 1.95.

7ª Posição: COCAÍNA

Cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico é um alcaloide usado como droga, derivada do arbusto Erythroxylum coca, com efeitos anestésicos e cujo uso continuado, pode causar outros efeitos indesejados como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. A produção da droga é realizada através de extração, utilizando como solventes álcalis, ácido sulfúrico, querosene e outros.  Com uma classificação de dependência de 2.13, a cocaína é tão viciante pela sua curta duração e método de ação, e é sétima posição na seleção das 10 drogas mais viciantes do mundo.
Esta droga mantém um fluxo constante de dopamina no cérebro, enquanto o usuário está alto, parando assim o cérebro de produzir mais e desligando os receptores de dopamina. Mas assim que acaba a ação, o cérebro começa a almejar a dopamina perdida que fora produzida pela droga, daí a necessidade de mais.

6ª Posição: ÁLCOOL

A segunda droga legal da seleção é o álcool. E como o depressor CNS, o álcool relaxa, diminui a ansiedade e não inibe os usuários, sendo sexta posição na seleção.
Tudo o que é bom em moderação é interessante, mas o problema com álcool é que é tão hábil no que faz ao cérebro, que usuários que são viciados não conseguem beber de forma moderada, ou casualmente. E se torna medida de excesso, ou habituação, com uma classificação alta de dependência de 2.13.

5ª Posição: METANFETAMINA

Esta droga é semelhante à cocaína na forma como capitaliza a dopamina no cérebro, mas a metanfetamina leva isto para um nível totalmente diferente. A mesma não mantém a natural dopamina produzida no cérebro por mais tempo, e na verdade imita dopamina e norepinefrina, levando o cérebro a obter mais. Quando a droga termina, o cérebro intensamente anseia a perda de dopamina e norepinefrina, levando o usuário a ficar alto novamente. Com sintomas de abstinência que vão de depressão grave a psicose, alucinações e até suicídio, a classificação de dependência é 2.24.
A metanfetamina (MA) é uma droga estimulante do sistema nervoso central (SNC), muito potente e altamente viciante e tem seus efeitos manifestados no sistema nervoso central e periférico. A metanfetamina tem-se vulgarizado como droga de abuso devido aos seus efeitos agradáveis intensos tais como a euforia, aumento do estado de alerta, da auto-estima, do apetite sexual, da percepção das sensações e pela intensificação de emoções. Por outro lado, diminui o apetite, a fadiga e a necessidade de dormir.
Não há uso médico da metanfetamina. Drogas da família das anfetaminas, como o metilfenidato, são usados para tratamento de algumas doenças, como a narcolepsia, e o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças e adultos. Porém, o potencial de dependência do metilfenidato é muito baixo.
A metanfetamina possui um grande potencial de dependência, e a sua utilização crônica pode conduzir ao aparecimento de comportamentos psicóticos e violentos, além de outros transtornos mentais como depressão, e principalmente, dependência química de dificil tratamento.

4ª Posição: METADONA

A Metadona é um narcótico do grupo dos opióides utilizado principalmente no tratamento dos toxicodependentes de heroína e outros opióides.
E por este fator, muitos viciados em heroína simplesmente tomam metadona até que se tornem tolerantes à droga, e então continuam usando como uma barreira para o sofrimento do processo grave da falta que vem com uso da heroína. A classificação de dependência é 2.68.
A metadona é praticamente idêntica nas suas propriedades à morfina, agindo nos mesmos receptores e com os mesmos efeitos. Diferenças importantes incluem maior duração de ação (24h contra 8h da morfina e menos ainda da heroína) e síndrome de abstinência física mais leve, mas mais prolongado. Além disso o facto de não ser injetada mas consumida via oral, evita sintomas de grande prazer súbito que ocorrem com a heroína, o que ajuda a vencer a dependência psicológica.  A droga que é usada para tratar o vício em heroína é a metadona. Na realidade, o uso de metadona em ambiente médico controlado é uma boa forma de ajudar os viciados em heroína a recuperar-se.

3ª Posição: NICOTINA

A nicotina age por imitar o receptor de acetilcolina no cérebro, enquanto simultaneamente reduz o número destes receptores que o cérebro na verdade produz. Então em teoria, se havia 100 destes receptores antes de começar a fumar, pode-se ter 50 naturalmente produzidos depois.
A nicotina produz os outros 50, significando que o cérebro precisa de nicotina apenas para manter um nível normal. Como uma das principais causas de morte pelo mundo, e a droga mais mortal no planeta por taxa de mortalidade, a classificação de dependência da nicotina é de 2.82, alarmante.
Nicotina é o nome de uma substância alcaloide básica, líquida e de cor amarela que constitui o princípio ativo do tabaco.1 Seu nome se deve ao diplomata francês Jean Nicot, que foi o difusor do tabaco na França. Embaixador francês em Lisboa, Jean Nicot trouxe esta planta de Portugal e deu-a a conhecer no seu país. A nicotina provoca cancro nos pulmões devido à metilização que ocorre no DNA (liga um radical metila, CH3).1 A pirrolidina (nicotina) sofre reações metabólicas (com NO+), oxidação e abertura do anel, transformando-se em 4-(n-metil-n-nitrosamino)-1-(3-piridil)-1-butanona (uma cetona) e 4-(n-metil-n-nitrosamino)-4-(3-piridil)-butanal (um aldeído).
O nitrosamino possui uma forma de ressonância onde um carbocátion é facilmente doado a uma base nitrogenada do DNA (guanina, citosina, adenina ou timina), causando uma falha de transcrição, levando à possibilidade de desenvolvimento do câncer.

2ª Posição: CRACK

Crack [crac],também chamado de pedra ou rocha é cocaína solidificada em cristais. O nome inglês crack deriva do seu barulho peculiar ao ser fumado. O crack é a conversão do cloridrato de cocaína para base livre através de sua mistura com bicarbonato de sódio e água. É a forma de cocaína mais viciante. As pedras de crack oferecem uma curta, mas intensa euforia aos fumantes; cerca de 10 minutos.
A classificação de dependência é de 2,82; assim como a nicotina.

1ª Posição: HEROÍNA

A droga mais mitificada, romantizada e demonizada no planeta, a rainha do ópio, a heroína, e o vício e ausência que a acompanha, se tornaram lenda. A classificação de dependência desta droga é 2.89 e é estimado que quase 25% de todas as pessoas que experimentaram heroína uma vez, se tornam viciadas.
A heroína causa euforia, alivia a dor e entorpece o cérebro e corpo, agindo sobre os receptores de prazer no cérebro. A falta da heroína causa febre, depressão grave, dor, náusea, vômitos, insônia, e desejos intensos pela droga.
A pior doença a experimentar na vida, por uma semana ou mais. Heroína, cujo nome científico é diacetilmorfina, é uma droga opióide semissintética obtida a partir de plantas da espécie Papaver somniferum , da qual é extraído o ópio.  Durante o processamento do ópio origina-se a morfina que então é transformada em heroína. Trata-se de um entorpecente, muitas vezes obtido em laboratórios clandestinos, que provoca diminuição da atividade do SNC ou seja é uma substância depressora.
Produz sensações de prazer intenso, muitas vezes comparados com um orgasmo. Após essa fase de euforia ocorre um período de sedação. A droga causa tolerância de forma rápida e o indivíduo busca maiores doses para obter o mesmo efeito. Também produz dependência física.
Fontes Top 10+ e Wikipédia.

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