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terça-feira, 19 de março de 2013

PEDOFILIA: VÍTIMAS E CULPADOS



Padre mantinha relações sexuais com menor e depoiscelebrava missas: ‘Eu sentia nojo’, diz vítima.

No dia 26/02/2013 foi divulgada esta história estarrecedora que tinha como principal personagem o padre Emilson Soares Côrrea, responsável pela igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no Cubango, em Niterói.
A história de mais um líder religioso em uma comunidade em que que era tido como homem referência para vários de seus paroquianos e que mais uma vez deixou claro que não importa quem, como ou quando; a maldade maliciosa do ser humano sempre poderá aflorar. O padre iniciou os abusos contra a jovem quando a mesma tinha apenas 13 anos de idade; período logo após seu batismo. a jovem, que o denunciou aos 19 anos, conta que mesmo após ter se mudado para morar com a mãe para São Gonçalo, o padre também foi transferido para uma paróquia próxima, a Nossa Senhora do Amparo, no bairro Antonina e lá continuou seus atos criminosos. Todas as vezes em que foi submetida aos atos de submissão abusiva, o padre utilizava-se dos aposentos de ambas as igrejas pelas quais foi responsável para a prática dos atos.
Hoje o "sacerdote", se é que se pode ser chamado assim, está cumprindo uma suspensão temporária determinada pela arquidiocese de Niterói e não exerce qualquer responsabilidade por igreja alguma.
Diante desta denúncia podemos concordar que o mínimo que poderia ser feito era justamente a expulsão do pároco e após detalhada investigação o indiciamento com direito a condenação e tudo mais que este "suposto" maníaco tiver por direito. 
Sim, estou questionando a culpa do ex-padre através da maneira de me expressar ao redigir este texto, pois apesar de ser um homem que tenha concordado com o celibato e que tenha assumido com toda uma comunidade a responsabilidade de ser um dirigente disposto a exercer um papel de guia espiritual; será que houve mesmo estupro? Será que tudo iniciou-se aos 13 anos? Será que a vítima realmente preocupou-se com o seu bem estar e com o de sua irmã, já que a principal alegação de denúncia era de que o mesmo estaria repetindo os mesmos feitos com sua irmã caçula?
Acredito existir a necessidade de uma averiguação muito bem detalhada de todos os pormenores deste caso, pois em 6 anos de abusos esta jovem se manteve calada e afirma que o fez por receber inúmeros presentes e favores do seu algoz. 
Na semana entre os dias 03/032013 e 09/03/2013 um homem de aproximadamente 50 anos foi assassinado em Cotia na grande São Paulo, por vizinhos, sob a acusação de ter  forçado uma garota de 15 anos a praticar sexo com ele por mais de 2 meses. 
O que intriga alguns poucos, "outros" vizinhos, são as circunstâncias nas quais as violações foram descobertas:
Homem e garota estavam no momento da prática quando foram subitamente flagrados por um parente da garota, que chamando sua mãe iniciaram uma sessão de tortura psicológica contra violador e "suposta" violada. A garota então, acusou-o de força-la na prática do ato criminoso. No entanto a mesma já havia sido vista inúmeras vezes recebendo mimos e demonstrava certo conforto com os mesmos, chegando a esboçar certa intimidade através de olhares e trejeitos.
Daí; após a descoberta da morte do mesmo; iniciaram-se os murmúrios quanto a índole da garota que já não é tão inocente no que tange a prática sexual.
Pergunto novamente: Será que a garota era a vítima? Será que houve realmente relações forçadas ou consumadas através de ameaças? Será que não estamos nos deparando com uma situação em que um homem mais velho teria se deixado seduzir por ideias de prazer, com a culpa; apenas; de não avaliar a situação e suas consequências?
Garanto a todos que sou uma das pessoas que mais acredita na punição severa contra este tipo de monstro, porém também sou a favor de que haja uma minuciosa avaliação de todos os acontecimentos para que os culpados sejam realmente punidos, mas acima de tudo; para que as partes acusadoras sejam realmente consideradas inocentes; se de forma verídica o forem, pois como disse no início deste relato: não importa em quem, como ou quando a maldade maliciosa do ser humano sempre poderá aflorar.
Se crianças estão chegando ao ponto de ameaçar seus pais de denunciá-los caso os mesmos deem-lhes umas palmadas, amparando-se nas leis e nas formas em que estas são interpretadas; quanto mais adolescentes que tendo a oportunidade de tirar proveito de situações e pessoas; muitas vezes consideradas improváveis de cometer atos de maldade; não o farão, sabendo que existe um amparo cego e contraditório oferecido pela sociedade e pela justiça com a qual todos nós convivemos. 


2 comentários:

  1. parabéns pelo blog é bom abordar certos assuntos que muitos preferem fingir que não existem,e eu concordo com a justiça seja cega ou de Deus.
    abraço,
    Gilmar

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  2. Concordo plenamente. Afinal de contas como diz o velho ditado quem ve cara não ve coração.

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